segunda-feira, 10 de junho de 2013

CÂNCER DE PULMÃO

Câncer de pulmão

 

 

O câncer de pulmão  ou cancro do pulmão  é uma doença caracterizada pelo crescimento celular descontrolado em tecidos do pulmão. Se não for tratado, esse tumor pode se espalhar para fora do pulmão por um processo chamado de metástase, acometendo órgãos adjacentes e, eventualmente, se disseminando para outras partes do corpo. A maioria dos tumores que começam no pulmão, conhecidos como tumores primários de pulmão, são carcinomas derivados de células epiteliais. Os principais tipos de câncer de pulmão são o carcinoma de pulmão não pequenas células (CNPC) e o carcinoma de pulmão pequenas células (CPC), também chamado de tumor "oat cell". A causa mais comum do câncer de pulmão é a exposição a longo prazo à fumaça do tabaco. Não fumantes compreendem cerca de 15% dos casos de câncer de pulmão, e esses casos são, frequentemente, atribuídos a fatores genéticos, gás radônio, asbesto ou poluição do ar, incluindo o tabagismo passivo.
Os sintomas mais comuns são tosse (também a hemoptise), perda de peso e dificuldades na respiração. O câncer de pulmão pode ser visto na radiografia do tórax e na tomografia computadorizada (TC). O diagnóstico é confirmado por uma biópsia, que geralmente é realizada através de uma broncoscopia ou de uma biópsia guiada por TC. O tratamento e o prognóstico dependem do tipo histológico do tumor, do estágio (grau de extensão da doença) e do bem-estar geral do paciente, medido pelo estado funcional. Os tratamentos mais comuns são a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O CNPC pode ser tratado com cirurgia, ao passo que o CPC, normalmente, responde melhor à quimioterapia e à radioterapia. Isso se dá, parcialmente, porque o CPC frequentemente se espalha muito cedo e esses tratamentos são melhores em atingir as células que já se deslocaram para outras partes do corpo.
A sobrevida depende do estágio, da saúde geral e de outros fatores, mas, em geral, 15% das pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão nos Estados Unidos sobrevivem por, pelo menos, cinco anos após o diagnóstico. Em todo o mundo, o câncer de pulmão é a causa de morte provocada por algum tipo de câncer mais comum, em homens e em mulheres, e, em 2008, foi responsável por 1,37 milhão de mortes.


Os sintomas que podem sugerir a possibilidade de um câncer de pulmão incluem:7
Se o tumor cresce em direção às vias aéreas, ele pode obstruir o fluxo do ar, causando dificuldade para respirar. A obstrução pode levar ao acúmulo de secreções na região bloqueada e predispor ao desenvolvimento de uma pneumonia. Muitos tumores de pulmão recebem um rico suprimento sanguíneo. A superfície do câncer pode ser frágil, o que pode facilitar o sangramento do tumor para o interior das vias aéreas. Esse sangue pode, em sequência, ser expectorado.
Os tumores localizados no ápice do pulmão, conhecidos como tumores de Pancoast. podem invadir a região do sistema nervoso simpático, levando a mudanças nos padrões de sudorese e a problemas nos músculos oculares (uma combinação conhecida como síndrome de Horner), assim como a fraqueza muscular nas mãos, devido à invasão do plexo braquial. Em alguns casos podem comprimir uma das principais veias que chega ao coração, causando a chamada síndrome da veia cava superior.
Muitos dos sintomas do câncer de pulmão (dor óssea, febre e perda de peso) são inespecíficos; nos idosos, eles podem ser atribuídos a comorbidades.8 Em muitos pacientes, o câncer já se espalhou para além do sítio original no momento em que eles percebem os sintomas e procuram atendimento médico. Os locais comuns de metástase incluem cérebro, osso, glândula adrenal, pulmão contralateral (oposto), fígado, pericárdio e rim. Cerca de 10% das pessoas com câncer de pulmão não apresentam sintomas no momento do diagnóstico; esses tumores são casualmente encontrados em radiografias de rotina do tórax.

A radiografia de tórax é um dos primeiros métodos investigativos quando um paciente relata sintomas que sugerem um câncer de pulmão. Ela pode revelar uma massa óbvia, alargamento do mediastino (sugestivo de acometimento de linfonodos locais), atelectasia (colapso do alvéolo), consolidação (pneumonia) e derrame pleural.1 A tomografia computadorizada (TC) é tipicamente utilizada para fornecer mais informações sobre o tipo e a extensão da doença. A broncoscopia ou a biópsia guiada por TC são frequentemente usadas para coletar amostras do tumor para análise histopatológica.
Tomografia computadorizada mostrando um tumor no pulmão esquerdo.
O diagnóstico diferencial para pacientes que apresentam anormalidades na radiografia de tórax inclui, além do próprio câncer de pulmão, diversas doenças não-malignas. A exemplo das de causas infecciosas, como tuberculose e pneumonia, ou de condições inflamatórias, como a sarcoidose. Essas doenças podem resultar em linfadenopatia mediastinal, nódulos pulmonares e, eventualmente, estruturas que imitam uma malignidade no órgão. O câncer de pulmão também pode ser um achado incidental: um nódulo pulmonar solitário em uma radiografia de tórax ou tomografia computadorizada que foram feitas por razões não relacionadas. O diagnóstico definitivo do câncer de pulmão é firmado através do exame histopatológico de uma amostra do tecido pulmonar acometido, no contexto das características clínicas e radiológicas.

Problemas Com a Visão e Suas Correções

Miopia é o distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar à retina. Uma pessoa míope consegue ver objetos próximos com nitidez, mas os distantes são visualizados como se estivessem embaçados (desfocados).1
Para uma visão mais apurada, o ponto focal dos raios luminosos deve convergir para uma área próxima aos receptores de luminosidade (localizados na retina). No caso da miopia, o ponto focal é formado antes, o que pode acontecer por vários motivos:
  • excesso de poder dióptrico positivo do cristalino;
  • excesso de curvatura da córnea e, por conseguinte, de seu poder dióptrico positivo;
  • excessivo alongamento do globo ocular;
  • combinação dos fatores anteriores.

Causas

Pesquisas recentes em humanos e animais revelam que prolongados períodos de leitura em que é necessário focar os olhos a uma curta distância e a falta de luz solar podem causar miopia. As causas apontadas são ambientais e raramente de origem genética. Um estudo australiano sugere que o tempo que se passa ao ar livre é um factor determinante na incidência da miopia. Segundo este estudo, duas a três horas ao ar livre seriam suficientes para prevenir a miopia. Também há evidencias de que a exposição aos raios solares estimula a produção de dopamina que inibe o alongamento da esfera ocular


Sintomas da miopia


Um dos sintomas que podemos considerar como um dos primeiros de um olho míope é a má visão ao longe, estando a visão ao perto salvaguardada.
No entanto, é evidente que se uma pessoa é míope de muitas dioptrias (ou graus), para ver bem de perto, teria que aproximar-se muito, o que é um fator muito cansativo e incômodo.
O sintoma que mais é relatado e que com frequência anuncia o aparecimento de miopia é a visão turva dos objetos distantes.
É frequente que nos primeiros estágios do problema, o indivíduo não se dê conta da perda de visão. Por este motivo, há que comprovar-se, junto da visão turva, existe o pestanejar constante, dores de cabeça ou tensão ocular.


Método convencional para correção da miopia

A correção da miopia poderá ser efetuada:
  • Pelo uso de lentes divergentes, também chamadas de negativas, na forma de óculos ou lentes de contato, que deslocam o ponto focal para trás.
  • Através de cirurgias que são realizadas por meio de diferentes técnicas aplicadas: Lasik; Lasek; PRK; Artisan; CK e Implantes de Lentes Intraoculares Fácicas.
Embora existam opções cirúrgicas para o tratamento da miopia, algumas modificações estruturais do bulbo ocular, oriundas dos fatores que provocam esta ametropia, persistem. O olho excessivamente míope, principalmente devido ao alongamento axial, pode apresentar degeneração ou descolamento da retina, além de ter maior propensão ao glaucoma, sinérese vítrea e descolamento da hialóide. A correção cirúrgica da visão, apesar de muito segura para a maioria dos casos, traz alguns riscos que devem ser levados em conta pelo candidato à cirurgia refrativa (a cirurgia para correção da miopia).


Hipermetropia é o nome dado ao erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermétrope é um pouco menor do que o normal. Outras causas incluem situações onde a córnea ou o cristalino apresentam alterações no seu formato que diminuem o seu poder refrativo, como a megalocórnea, onde a córnea é mais plana do que deveria ser.
O Hipermétrope geralmente tem boa visão ao longe, pois o seu grau, se não for muito elevado, é corrigido pelo aumento do poder dióptrico do cristalino, processo designado de acomodação. No entanto, na tentativa de focalizar a imagem para perto, o cristalino além de corrigir o grau de longe, ainda tem que aumentar mais 3 graus, para focalizar a imagem a 33 centímetros dos olhos, o que faz com que o mesmo ou não consiga focalizar a imagem ou sinta desconforto visual, geralmente referido como cansaço, ou dor de cabeça.
A hipermetropia ocorre quando o ponto mais próximo do olho está mais afastado do que no olho normal, devido a uma anomalia do cristalino, uma insuficiente curvatura, causando assim, dificuldades em ver ao perto.
A maioria das crianças apresenta hipermetropia, uma vez que os seus olhos normalmente são menores do que o que deveriam ser, contudo, têm um maior poder de acomodação do que os adultos, e suportam graus muito mais elevados de hipermetropia.
O grau do hipermétrope, geralmente diminui com o crescimento do olho, e é comum assistir a pessoas que necessitavam de óculos durante a infância, mas que deixaram de os usar na idade adulta. A Hipermetropia pode também estar associada ao aparecimento de estrabismo acomodativo na infância, com aparecimento de sintomas, geralmente, ao redor dos 2 anos de idade, onde deverá ser efectuada uma correcção total com lentes de óculos adequadas.
Para este problema utilizam-se lentes convergentes ou convexas, que têm a função de convergir a luz para a retina, onde se vai formar a imagem.: A hipermetropia pode ser corrigida também com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa se houver indicação de um oftalmologista
Uma alternativa de correcção do problema, restrita, geralmente, a maiores de 21 anos, é a cirurgia refrativa realizada com Excimer Laser ou Lasik.

O astigmatismo é uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferentes. Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refracte por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos, próximos ou distantes, ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.
O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a hipermetropia ou presbiopia. Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de pestanejamentos diários. Pessoas que sofrem de astigmatismo podem corrigir sua visão com o uso de uma lente oftálmica chamada tórica ou cilindrica (que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único), em óculos ou lentes de contato. Podem, ainda, se valer de cirurgia a laser ou do procedimento conhecido como ceratotomia astigmática.


O astigmatismo pode ser corrigido com óculos de grau, lentes de contato ou cirurgia refrativa. Várias considerações envolvendo a saúde ocular, status refrativo e estilo de vida frequentemente determinam se uma opção é melhor que a outra:
  • Óculos em geral é a opção mais segura.
  • Nas pessoas com ceratocone, lentes de contato rígidas de gás permeável geralmente permitem que o paciente atinja uma melhor acuidade visual em relação aos óculos de grau. Lentes gelatinosas podem não ser tão efetivas.
  • A cirurgia, especialmente para pessoas que têm olhos secos ou outras condições que as proíbem de usar lentes corretivas cansativas, pode ser a solução mais adequada. O tipo mais comum de cirurgia para corrigir o astigmatismo é o LASIK (laser in situ keratomileusis): utilizando uma pequena lâmina (cerátomo) é feita uma pequena incisão na superfície do olho para fundar uma pequena ponta de tecido para cima a qual é erguida. Um feixe de laser é usado para corrigir a curvatura irregular vista no astigmatismo. A ponta é substituída e a recuperação é normalmente rápida e indolor. O uso da cirurgia LASIK para tratar astigmatismo de até 4 dioptrias é recomendável somente como parte de um procedimento combinado para tratar miopia/astigmatismo.
Usa-se lentes cilindricas.
Se o astigmatismo é causado por um problema de deformação do globo ocular devido a um calázio, o tratamento da condição irá resolver o astigmatismo.

bem esses foram alguns problemas relacionados a visão